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Boletim Envolverde 13/11/2025 - Casa do Jornalismo Socioambiental COP30 - Leia e compartilhe

Essa iniciativa é fruto de um ano de articulação liderada por InfoAmazonia, Colabora, ENVOLVERDE, Agência Eco Nordeste, O Eco - Jornalismo Ambiental, Amazônia Vox, Associação de Jornalismo Digital - Ajor e Open Knowledge Brasil. Através do site da Envolverde os leitores têm acesso à cobertura jornalística da COP30 realizada por dezenas de meiosde jornalismo independentes que se aliaram ao Projeto Cobertura Colaborativa da Casa do Jornalismo Socioambiental.

Atualizado em 13/11/2025 às 20:11, por Dal Marcondes.

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Casa do Jornalismo Socioambiental

Envolverde - 13 de novembro 2025

Notícias da COP30

Editorial
Neste 4ª dia de COP30 parece que as negociações e as atividades sociais fizeram um “freio de arrumação”, especialmente depois da tentativa de invasão da “Blue Zone” e das queixas manifestadas oficialmente pela ONU pela falta de organização e infraestrutura para a realização das reuniões. Um funcionário do governo deu aos jornalistas a resposta clássica para a infiltração de água e problemas técnicos: “choveu mais do que o esperado para esta época do ano”
A COP ainda não chegou no ponto das grandes decisões. Jornalistas de mais de 20 organizações estão trabalhando para oferecer uma visão plural e abrangente sobre tudo o que está acontecendo em Belém.
Boa Leitura!
Dal Marcondes

 

Caravana do Mato Grosso chega à COP30 para denunciar os impactos do agronegócio e das grandes obras

* Veículo: Alma Preta – Repórter: Fernando Assunção

Após dez dias de estrada e rio, a Caravana da Resposta chegou a Belém nesta quarta-feira (12), encerrando uma travessia de mais de 3 mil quilômetros entre Sinop (MT) e a capital paraense, sede da 30ª Conferência do Clima da ONU (COP30).

A mobilização, composta por mais de 300 lideranças indígenas, ribeirinhas, quilombolas e camponesas, percorreu o chamado “corredor da soja”, denunciando os impactos do agronegócio e dos grandes projetos de infraestrutura, como a ferrovia Ferrogrão e as hidrovias amazônicas, sobre os territórios e os ecossistemas.

Leia Mais: https://almapreta.com.br/sessao/politica/caravana-do-mato-grosso-chega-a-cop30-para-denunciar-os-impactos-do-agronegocio-e-das-grandes-obras/

 

Na COP30, cacique Raoni cobra Lula e alerta para riscos ambientais: ‘Ele tem que respeitar nós’

* Veículo: Alma Preta – Repórter: Fernando Assunção

cacique Raoni Metuktire fez um duro pronunciamento durante a coletiva de imprensa que marcou o início da Cúpula dos Povos na tarde desta quarta-feira (12), em Belém. Aos 93 anos, uma das maiores lideranças indígenas do mundo voltou a alertar para os impactos do desmatamento, da expansão do agronegócio e dos grandes projetos de infraestrutura na Amazônia.

“Há muito tempo eu já venho falando para a gente não ter esses problemas. Agora os rios estão secando, o calor está muito forte, e isso é por causa do desmatamento”, afirmou o líder Kayapó, sob aplausos do público. “Se continuarem nesse ritmo de desmatar, muita coisa ruim vai acontecer. Esse rio onde nós estamos pode secar também”, alertou.

Leia Mais: https://almapreta.com.br/sessao/politica/na-cop30-cacique-raoni-cobra-lula-e-alerta-para-riscos-ambientais-ele-tem-que-respeitar-nos/   

 

Ativista indígena critica exclusão nos espaços de decisão da COP30: ‘Ainda são lugares que excluem’

* Veículo: Alma Preta – Repórter: Fernando Assunção

A ativista climática Txai Suruí, do povo Paiter Suruí, denunciou a falta de representatividade indígena nos espaços de decisão da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30), que acontece em Belém (PA).

Ela participou da Plenária Mundial das Juventudes da COP30, realizada na terça-feira (11), segundo dia do evento da Organização das Nações Unidas (ONU) em Belém. Entre os presentes estavam a primeira-dama Janja Lula da Silva e os ministros Marina Silva, Márcia Lopes, Anielle Franco, Guilherme Boulos e Margareth Menezes.

Leia Mais: https://almapreta.com.br/sessao/politica/ativista-indigena-critica-exclusao-nos-espacos-de-decisao-da-cop30-ainda-sao-lugares-que-excluem/

 

Deputado paulista leva à COP30 dossiê contra governo Tarcísio por ‘negligência climática’

* Veículo: Alma Preta – Repórteres: Giovanne Ramos e Fernando Assunção

O deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL-SP) levou à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA), um dossiê com denúncias contra o governo de São Paulo por negligência climática.

O documento, intitulado “COP 30: O Clima no Estado de SP” e elaborado em colaboração com mais de 20 organizações e mandatos populares, aponta a negligência do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) com a pauta climática e reúne mais de 30 denúncias sobre a crise ambiental no estado. O documento ainda será disponibilizado para a população.

Leia Mais: https://almapreta.com.br/sessao/politica/deputado-paulista-leva-a-cop30-dossie-contra-governo-tarcisio-por-negligencia-climatica/

 

Inspiradas no ‘agro é pop’, Vale e Hydro promovem ‘mineração é top’

* Veículo: Repórter Brasil – Repórter Isabel Harari

O setor de mineração tem aproveitado a COP30 para promover suas operações não só como “sustentáveis”, mas também como “essenciais” para a transição energética. Comunidades e organizações sociais alertam, no entanto, para os riscos da exploração dos chamados minerais críticos, que já tem causado impactos no Brasil afora. 

“Não vejo a transição [energética] ocorrendo sem a mineração”, cravou Anderson Baranov, CEO da Norsk Hydro, no primeiro dia da COP30, em Belém.

A animação diante do potencial brasileiro de minerais críticos contagiou as mesas da Zona Azul, a área das negociações oficiais da Conferência do Clima da ONU. 

“Muito se falou que o agro é pop, mas a mineração é top. Está no topo das discussões que estão acontecendo”, continuou Baranov.

Leia Mais: https://reporterbrasil.org.br/2025/11/mineracao-e-top-hydro-vale-transicao-energetica-minerais-criticos/

 

‘ANM peca em muitos aspectos’, diz procuradora sobre avanço da mineração e falhas no licenciamento

Veículo: Repórter Brasil – Repórter Isabel Harari

A corrida por minerais críticos avançou sobre a Amazônia e chegou à Cúpula do Clima das Nações Unidas, a COP30. Empresas de mineração e governos têm celebrado o potencial brasileiro para extrair minérios essenciais à transição energética, mas o Ministério Público Federal do Pará vê o processo com “preocupação”.

Em entrevista exclusiva à Repórter Brasil, a procuradora Thaís Medeiros da Costa acendeu o alerta ante a expansão minerária e o possível impacto sobre povos indígenas e comunidades tradicionais. “Essa nova corrida tem um potencial de risco muito grande para os povos da Amazônia”, afirma.

Minerais como lítio, terras raras, cobre e níquel são importantes para produção de baterias e ímãs de alta potência, fundamentais para a transição energética por reduzirem a dependência de combustíveis fósseis. Por isso, projetos para a exploração de minerais críticos ganham prioridade no licenciamento ambiental e incentivos financeiros, como o recente edital do BNDES, que vai investir R$ 45 bilhões em projetos de mineração para descarbonização da economia. 

Leia Mais: https://reporterbrasil.org.br/2025/11/anm-peca-em-muitos-aspectos-diz-procuradora-mineracao-licenciamento/

 

Contraponto à COP, Tribunal dos Povos ‘julga’ casos de violência socioambiental

* Veículo: Repórter Brasil – Repórter Daniel Camargo

BELÉM (PA) — Indígenas e povos de santo entraram cantando, tocando tambores e defumando o ambiente com incenso para preparar o auditório do MPF (Ministério Público Federal) para receber o Tribunal dos Povos contra o Ecogenocídio, que começou nesta quinta-feira (13) na capital paraense.

O evento, que vai até esta sexta-feira (14), é promovido pela COP do Povo, movimento popular que faz um contraponto ao caráter governamental e corporativo da COP30, a conferência do clima da ONU que acontece até o próximo dia 21 em Belém.

“Esse país seria pior sem a resistência de vocês”, disse o procurador-chefe do MPF, Felipe Palha, ao recepcionar o grupo no auditório. Caciques, freiras, mães de santo e populações ameaçadas lotaram a plateia para ouvir relatos de 21 casos de violações ocorridas em vários locais do mundo, especialmente na Amazônia.

Leia Mais: https://reporterbrasil.org.br/2025/11/cop30-tribunal-povos-violencia-socioambiental/

 

Sonia Guajajara confirma saída do MPI para concorrer às eleições: ‘quero ser a primeira indígena reeleita no Brasil’

Veículo: InfoAmazonia – Repórter: Jullie Pereira

Sonia Guajajara, primeira líder indígena a ocupar o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) do Brasil, afirmou, em entrevista exclusiva à InfoAmazonia, que deixará o cargo após três anos. Seu objetivo é tentar a reeleição como deputada federal pelo estado de São Paulo, posição que conquistou nas eleições de 2022, antes de ser convidada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a integrar o governo.

Em sua gestão, o MPI conseguiu inserir os direitos dos povos indígenas como eixo transversal no Plano Plurianual. Instrumento de planejamento do governo que define as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para um período de quatro anos. Ele orienta a elaboração dos orçamentos anuais e as políticas públicas.

 Leia Mais: https://infoamazonia.org/2025/11/13/sonia-guajajara-confirma-saida-do-mpi-para-concorrer-as-eleicoes-quero-ser-a-primeira-indigena-reeleita-no-brasil/

 

Indígenas que protestaram na COP30 pedem reunião com Lula e mais espaço na Zona Azul

* Veículo: InfoAmazonia – Repórter Jullie Pereira

Indígenas que participaram da manifestação dessa terça-feira (11), na Zona Azul da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), disseram que o ato teve como objetivo chamar a atenção da Organização das Nações Unidas (ONU) e do governo brasileiro. Eles criticam a divisão entre Zona Verde e Zona Azul, estabelecida pela ONU, que separa a sociedade civil dos espaços onde circulam os negociadores e as delegações oficiais dos países.

Quatro indígenas dos povos Tupinambá e Arapiuns, da região do Baixo Tapajós, no Pará, realizaram coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (12) para informar que desejam uma conversa com o presidente Lula. Eles querem pedir a demarcação de quatro terras indígenas em que seus povos vivem e relatar desatenção nos serviços de saúde nas aldeias. 

Leia Mais: https://infoamazonia.org/2025/11/12/indigenas-que-protestaram-na-cop30-pedem-reuniao-com-lula-e-mais-espaco-na-zona-azul/

 

Indígenas do Alasca na luta contra o derretimento de geleiras e o negacionismo climático

* Veículo: #Colabora – Repórter: Micael Olegário 

(De Belém, Pará) – “Estamos assistindo a erosão costeira e ao afundamento das nossas terras e florestas”. O depoimento de Aakaluk, nome nativo de Adrienne La-Ree Blatchford, 44 anos, evidencia como a crise climática é uma ameaça concreta à existência em vários locais do planeta. Indígena dos povos Inupiaq e Yup’ik, Aakaluk vive em Unalakleet, pequena cidade costeira do distrito de Nome, no Alasca, Estados Unidos.

O Alasca é um dos locais do planeta mais ameaçados pelo derretimento acelerado de geleiras, consequência direta do aumento médio da temperatura global e da exploração da natureza pelo capitalismo. A perda da camada congelada chamada de permafrost libera gases de efeito estufa na atmosfera, causando inundações e afetando diretamente o bem-viver em locais como Unalakleet.

Leia Mais: https://projetocolabora.com.br/ods13/na-cop30-aakaluk-luta-contra-o-derretimento-de-geleiras-e-o-negacionismo-climatico/

 

A Amazônia que chega a Belém para cobrar justiça climática

* Veículo: Agência Pública – Repórter: Isabel Seta

Indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores artesanais, pequenas agricultoras, pessoas atingidas por barragens, militantes do Movimento dos Sem-Terra, jovens e até padres. Ao som de um carimbó tocado ao vivo, estavam todos – literalmente – no mesmo barco para uma manifestação sobre as águas que banham Belém, a cidade sede da COP30.

Eles participavam da barqueata, uma manifestação com mais de 200 embarcações que navegaram pela Baía do Guajará, na manhã desta quarta-feira, 12 de novembro, para que os olhos do mundo se dirijam não só para a floresta, mas também para os rios que compõem a Amazônia.

“O rio é cultura, o rio é minha rua, como dizemos aqui em Belém”, disse Cleidiane Vieira, do Movimento Atingidos por Barragens. 

Leia Mais: https://apublica.org/2025/11/cupula-dos-povos-cop30-a-amazonia-que-chega-a-belem-para-cobrar-justica-climatica/

 

Conferência de Belém pode acelerar a integração de convenções da Rio92

* Veículo: ((o))eco – Repórter: Aldem Bourscheit 

Belém (PA) – Reunidos na COP30, cientistas e negociadores reforçam o consenso crescente de que enfrentar a crise climática exige maior proteção da biodiversidade. Assim, integrar as convenções da Rio92 é visto como um passo inevitável para respostas mais eficazes e coerentes às emergências ambientais do planeta.

Na prática, a sinergia entre os acordos globais pode disseminar e reforçar os impactos de iniciativas – a exemplo da restauração da vegetação nativa – que reúnem benefícios como remover CO₂ da atmosfera, proteger a biodiversidade e combater a desertificação.

“Esse alinhamento criará sinal político e de confiança para atores públicos e privados avançarem em iniciativas concretas”, avaliou o coordenador-geral para Engajamento e Articulação da Secretaria de Mudança do Clima do MMA e parte da delegação brasileira na COP30, Hugo Mendes.

Leia Mais: https://oeco.org.br/reportagens/cupula-de-belem-pode-acelerar-a-integracao-de-convencoes-da-rio92/

 

Governo tenta avançar com debates sobre fim dos fósseis na COP30

* Veículo: ((o))eco – Repórter: Cristiane Prizibisczki

Belém (PA) – O fim do uso de combustíveis fósseis, maior causador global das mudanças no clima, tem aparecido cada vez mais na COP30, ainda que o tópico não esteja na agenda formal de negociações. Na tarde desta quarta-feira (12), o governo brasileiro promoveu mais um evento sobre o tema. Segundo Marina Silva, a ideia é que a Cúpula de Belém acabe com uma “espécie de mandato” para que a descarbonização entre na trilha oficial das agendas negociais.

O debate reuniu cientistas e especialistas de diferentes países. A ideia foi discutir como avançar, de forma concreta, no Consenso dos Emirados Árabes, decisão tomada em 2023 na COP de Dubai, na qual os países se comprometeram a “transicionar para longe dos combustíveis fósseis”. O tema não teve prosseguimento desde então. 

Leia Mais: https://oeco.org.br/reportagens/governo-tenta-avancar-com-debates-sobre-fim-dos-fosseis-na-cop30/

 

A resposta somos nós

* Veículo: O Joio e O Trigo – Repórter: Tatiana Ferreira Reis

A primeira semana da COP30 foi marcada pela presença maciça de povos indígenas, quilombolas, agroextrativistas, ribeirinhos e representantes de outros territórios tradicionais em Belém. Eles estão nas áreas oficiais da conferência e, principalmente, nos espaços paralelos organizados para amplificar as diversas vozes que não têm acesso às negociações climáticas.

Segundo estimativa da Cúpula dos Povos, pelo menos dez mil representantes de territórios tradicionais estão na capital paraense para exigir direitos e denunciar os impactos das mudanças climáticas. A cúpula teve início no dia 12 de novembro com uma barqueata, uma manifestação que reuniu cerca de 200 barcos, lanchas e rabetas na Baía do Guajará exigindo justiça climática. É a primeira vez que esse tipo de manifestação ocorre durante uma COP.

Leia Mais: https://ojoioeotrigo.com.br/2025/11/a-resposta-somos-nos/ 

 

‘COP da verdade’ e o viés da informação: como o ‘cherry picking’ dos governadores busca moldar a percepção sobre o futuro da Amazônia

* Veículo: O Varadouro – Repórter Steffanie Schmidt

 No palco global das discussões sobre mudanças climáticas, a COP 30, o debate sobre a crise climática enfrenta uma ameaça persistente: a desinformação. Por iniciativa do Brasil, pela primeira vez, a integridade da informação é colocada no centro dos debates como instrumento fundamental para as decisões referentes ao clima. “A parte mais perigosa – e de certa forma invisível – da desinformação é a que usa um discurso político estratégico para a construção de sentidos e significados enviesados, o chamado cherry picking”, afirma Letícia Capone, responsável pela direção de pesquisa do Instituto Democracia em Xeque.

Leia Mais: https://ovaradouro.com.br/amazonia-enviesada/