Economia

Três dicas para que pequenas empresas não fechem as portas

Segundo o IBGE, 60% dos pequenos negócios fecham as portas em 5 anos

O brasileiro não desiste nunca. Segundo um estudo feito pela startup americana Expert Market, o Brasil é o 5º país com empreendedores mais determinados. Isso quer dizer que, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas no ano passado, uma parcela relevante da população vê incentivos suficientes para empreender – mesmo que tenha que contrair empréstimos para atingir seu objetivo. Em 2016, por exemplo, a Simplic, plataforma de crédito digital, concentrou 10% de sua linha de crédito para pessoas em busca de fundos para seus negócios pessoais.

E essa procura incessante por uma sorte melhor em um negócio autônomo tem um grande impacto para a economia brasileira. Segundo o SEBRAE, micro e pequenos negócios foram responsáveis por 27% do PIB do país em 2014 e representam 98,5% de todas as empresas brasileiras. Mas, mesmo com incentivos e crédito disponíveis para o surgimento de novos negócios, a falta de planejamento e erros de administração acabam sendo, muitas vezes, os grandes vilões para as chances de sucesso de muitos pequenos empresários.

Para se ter ideia do tamanho do problema, 6 a cada 10 pequenos negócios fecham no Brasil dentro de 5 anos, de acordo com o IBGE. Para evitar as armadilhas que prejudicam esse importante setor, os especialistas da Simplic separaram 3 hábitos que empreendedores devem adotar para serem bem-sucedidos.

Manter o foco

Uma das marcas registradas dos empreendedores é a criatividade. A inovação vem justamente da originalidade, mas, muitas vezes, esse tiro pode sair pela culatra no início de uma operação. Ao tentar abordar diversos problemas de uma vez, muitos pequenos negócios perdem a mão. Segundo a Harvard Business School, a falta de foco e controle de tempo custa cerca de US$ 7,4 bilhões de dólares à economia americana por dia. No começo de qualquer empreendimento, os recursos financeiros são mais escassos e esses prejuízos podem fazer a diferença para o sucesso no longo prazo.

Para evitar prejuízos, é necessário definir muito bem o público-alvo e quais são as ações estritamente essenciais para obter os resultados pretendidos. Ao iniciar um novo negócio, um controle atento da folha de pagamento e outros custos pode ser o diferencial para o sucesso da empresa nos primeiros anos.

Valorizar dados

Com a tecnologia, o contato das empresas com seus consumidores mudou. O uso de sites e mídias sociais fornece uma grande quantidade de dados que podem ser usados para melhorar os produtos e ofertas. Segundo o estudo Accenture Technology Vision 2016, em 2020, haverá mais de 15,4 trilhões de gigabytes disponíveis para análise de quem é o consumidor, quais são seus hábitos e preferências. É espaço suficiente para armazenar cerca de 154 trilhões de metros de livros em prateleiras.

Se usados apropriadamente, esses dados podem ajudar muito o processo de planejamento de qualquer empresa. Em estudo realizado pela Forbes, foi constatado que companhias que colocam os dados no centro de suas decisões de marketing e vendas tem um retorno de 15% a 20% maior sobre seu investimento inicial. E esses valores podem ser ainda mais cruciais para uma pequena empresa.

Separar as finanças pessoais e as da empresa

Empresa rica, dono pobre. Esse é um dos principais mantras de empreendedores iniciantes bem-sucedidos, mas, em 2015, 22% dos micro e pequenos empresários patinavam nessa recomendação, segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). E a tendência é que esse número aumente em tempos de crise. De acordo com dados da Boa Vista SCPC, 37% das micro e pequenas empresas apontam maior inadimplência em 2017 do que em 2016. É provável que muitos desses empresários tirem dinheiro do próprio bolso para pagar dívidas e taxas de juros referentes às despesas da companhia.

Para evitar que isso aconteça, é necessário formalizar a empresa. O processo de formalização é simples e está se tornando comum no Brasil – durante os nove primeiros meses de 2017, foram abertos 1.159.388 novos registros de Microempreendedor Individual (MEI). O segundo passo é definir um salário para dono e sócios. Apesar de incomum para autônomos e pequenos empresários brasileiros, essa prática é a melhor forma de evitar retiradas de dinheiro do caixa da empresa sem planejamento.

Sobre o Simplic

Lançado em julho de 2014 no Brasil, o Simplicé a primeira plataforma de crédito 100% online do País. Inovadora, a ferramenta analisa dados do usuário advindos de mais de 200 fontes e é capaz de gerar uma resposta em menos de 1 segundo. Oferece empréstimos entre R$500 e R$3.500, que podem ser pagos em 3, 6, 9 ou 12 vezes, tudo de forma segura, prática e móvel. A plataforma analisa, hoje, mais de 5 mil solicitações de empréstimos por dia, somando 1 milhão de clientes no Brasil.

Sobre a Enova

Fundada em 2003, a Enova evoluiu de uma startup de Chicago, nos Estados Unidos, para uma empresa global de soluções financeiras que atua em seis países: Austrália, Brasil, China, Canadá, Estados Unidos e Inglaterra. Em 2014, lançou IPO na bolsa de valores de Nova Iorque (NYSE:ENVA). Foi uma das primeiras fintechs criadas no mundo e pioneira também no Brasil com a plataforma Simplic. Com um portfólio focado em diferentes soluções de crédito online, soma mais de 4 milhões de clientes ao redor do mundo.

(Envolverde)