O empoderamento feminino é uma das principais formas de combater os diversos tipos de violência contra as mulheres. Por meio da inclusão social e econômica, emancipação e a sensibilização sobre os seus direitos, as mulheres encontram a possibilidade de quebrar ciclos de violência e sair de situações de opressão e agressão. Por isso o Instituto Avon, em parceria com o ELAS Fundo de Investimento Social, incentiva ações de empoderamento feminino e iniciativas com o potencial de promover mudanças de comportamento. Em sua 3ª edição, o Edital Fundo Fale Sem Medo selecionou 33 propostas em todas as regiões do país, que vão receber um total de R$ 2 milhões para a execução dos projetos. Além disso, estão sendo investidos recursos na seleção, capacitação e monitoramento das iniciativas, totalizando um investimento de R$ 3,1 milhões do Instituto Avon. “Para transformar o campo da violência doméstica é necessário unir esforços e ampliar o diálogo, para que cada setor da sociedade contribua de forma mais eficiente e eficaz. Nosso papel é estimular o desenvolvimento do setor social e proporcionar que mulheres e homens liderarem iniciativas pelo fim da violência doméstica”, explica a coordenadora de projetos do Instituto Avon, Mafoane Odara. No total, 658 organizações da sociedade civil, grupos informais de mulheres ou mistos e grupos de mulheres estudantes enviaram propostas. Foram selecionados projetos criativos e inovadores, que representam oportunidades de transformação social, pela multiplicação de informações e ações para o fim da violência doméstica. Foram selecionados projetos que contemplam três faixas de apoio: 15 projetos de pequeno porte ou geridos por grupos informais e/ou grupos de estudantes vão receber apoio de até R$ 30 mil; 06 organizações formais com projetos de médio porte vão receber investimento de até R$ 50 mil; 12 organizações formais com projetos de grande porte vão receber aporte de até R$ 120 mil. Serão realizadas ações em todas as macrorregiões do país, sendo 3 no Centro-Oeste, 12 no Nordeste, 2 na região Norte, 11 no Sudeste e 5 na região Sul.  As instituições selecionadas têm pelo menos um ano de atuação no enfrentamento à violência contra as mulheres, e o tempo de execução dos projetos será de até nove meses. Mulheres e homens jovens, negras, estudantes, mulheres com deficiência, lésbicas, mulheres indígenas, prostitutas, pescadoras, trabalhadoras domésticas e mulheres trans são alguns dos públicos beneficiados por esses projetos. “Precisamos investir no controle social sobre essas políticas conquistadas para que sejam implementadas em todo país, e também precisamos estimular novas ideias para acabar com a violência doméstica onde esse problema insiste e persiste a despeito das leis e políticas públicas. Por isso estamos investindo nas organizações de mulheres da sociedade civil”, explica KK Verdade, coordenadora executiva do Fundo ELAS. (#Envolverde)