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AstraZeneca assina compromisso com a ONU Mulheres

O documento traz 7 Princípios do Empoderamento da Mulher que serão trabalhados dentro da empresa com todos os colaboradores.

Por Redação da Envolverde –

Mudanças são necessárias. Acompanhar o desenvolvimento das culturas e a forma como as pessoas se comportam é fundamental para assegurar uma boa convivência, com respeito, tolerância, igualdade e empatia.

A AstraZeneca começou o ano em busca de mudar essa realidade. “Toda atitude positiva faz diferença para a evolução”, diz Vanessa Cordaro, Diretora Executiva de Recursos Humanos da AstraZeneca Brasil e uma das responsáveis pelo projeto “Women in Business Brasil”, que tem o objetivo de empoderar mulheres dentro e fora do ambiente de trabalho.

No último dia 7, no auditório da sede da empresa, aconteceu o Women’s Summit, evento que reuniu colaboradores da empresa, homens e mulheres, para uma manhã de bate papo sobre o empoderamento feminino com a participação da Regina Madolazzo, coordenadora de economia do INSPER, Adriana Carvalho, coordenadora do ONU Mulheres, a geneticista Dra. Patrícia Prolla, Patrícia Molino, Consultora de Gestão da KPMG. “Selecionamos essas pessoas com cuidado e com a certeza de que passariam o recado certo, pois os trabalhos dessas mulheres e a atuação delas pela igualdade é o que acreditamos e o que pretendemos inserir na cultura da empresa e também na vida pessoal de todos os colaboradores”, diz Vanessa.

Uma pesquisa da Mcksinsey & Company, em 2015, mostrou que poucas mulheres chegam a cargos de liderança, apesar da grande proporção de mulheres diplomadas na América Latina e do número significativo das que conseguem entrar no mercado de trabalho. Em 345 empresas pesquisadas, as mulheres ocupam apenas 8% das posições no comitê executivo e 5% dos cargos de diretoria.

Patrícia Molino ressaltou em sua apresentação que a maioria das mulheres tem escolaridade superior aos homens e possuem mais estudos, mas ficam atrás nas oportunidades de trabalho e, quando comparada a mesma escolaridade, eles têm salários até 39% maior do que elas. O Brasil tem apenas 37% de mulheres em cargos de liderança. A coordenadora da ONU Mulheres, Adriana, afirma que a diversidade melhora a performance dos negócios. Uma pesquisa feita pela Peterson Institute for International Economics, em parceria com a EY, pesquisou 21.980 empresas em 91 países e concluiu que “a presença de mulheres na liderança de uma corporação pode melhorar o desempenho da empresa”.

As diferenças são tantas que muitas vezes passam despercebidas, como se fosse natural, normal. Mas não é. E há uma série de movimentos hoje que comprovam que não tem mais espaço para tantos preconceitos e desigualdade de gêneros.

Há um ano, Vanessa se reuniu com Telma Regina da Silveira, Gerente de Planejamento Financeiro da AstraZeneca Brasil, para pensar na situação das mulheres que passam por situações constrangedoras apenas por serem mulheres. “São pequenas atitudes que mostram como ainda existe atraso em relação ao gênero. Existe aquilo de achar que educação resolve tudo, mas isso nada tem a ver com a educação do bom dia – boa tarde, mas sim com respeito”, diz Telma, que participou deste mesmo projeto na AstraZeneca da Inglaterra.

Ao final do evento, o presidente da AstraZeneca Brasil, Fraser Hall, assinou o documento de compromisso com a ONU Mulheres, para os 7 Princípios do Empoderamento da Mulher, colocando a AstraZeneca na lista das 150 empresas brasileiras engajadas nesse projeto junto à ONU.

Sobre a AstraZeneca

AstraZeneca é uma empresa biofarmacêutica global, voltada para inovação, com foco principal na descoberta, desenvolvimento e na comercialização de medicamentos de prescrição, principalmente para o tratamento de doenças em três principais linhas terapêuticas – Oncologia, Doenças Cardiovasculares & Metabólicas e Respiratório. A companhia também atua nas áreas autoimunidade, neurociência e infecção. A AstraZeneca opera em mais de 100 países e seus medicamentos inovadores são usados por milhões de pacientes em todo o mundo. Para mais informações visite: www.astrazeneca.com

ONU Mulheres

Princípios de Empoderamento das Mulheres

Um grupo de Princípios para o meio empresarial oferecendo orientação sobre como delegar poder às mulheres no ambiente de trabalho, mercado de trabalho e na comunidade. Eles são o resultado de uma colaboração entre a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) e o Pacto Global das Nações Unidas.

7 Princípios de Empoderamento das Mulheres

1. Estabelecer liderança corporativa sensível à igualdade de gênero, no mais alto nível.

2. Tratar todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não-discriminação.

3. Garantir a saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens que trabalham na empresa.

4. Promover educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres.

5. Apoiar empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento das mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing.

6. Promover a igualdade de gênero através de iniciativas voltadas à comunidade e ao ativismo social.

7. Medir, documentar e publicar os progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero.

(#Envolverde)

* Com informações da AstraZeneca.