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InfoAmazonia - Adaptação se consolida como um dos trunfos na COP30, com expectativa de avanço em métricas e resultados

Meghie Rodrigues - A conferência deve marcar o fechamento dos indicadores do Objetivo Global de Adaptação, essenciais para monitorar o avanço da resiliência climática.

Atualizado em 12/11/2025 às 19:11, por Redação Envolverde.

A diplomata Christiana Figueres, uma das arquitetas do Acordo de Paris

A diplomata Christiana Figueres, uma das arquitetas do Acordo de Paris, em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 11 de novembro. Foto: Ahmad Jarrah/A Lente

Autora: Meghie Rodrigues

A adaptação — ou a adoção de estratégias para diminuir os impactos da mudança climática — está entre os itens da agenda da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). Tendo em vista desastres como o que o Brasil acompanha no interior do Paraná (mais frequentes e mais intensos justamente por causa do aquecimento do planeta), essas ações para resiliência são tão urgentes quanto o corte nas emissões de gases de efeito estufa.

Isso é o que dizem especialistas tanto em ciência do clima quanto em política climática. Para eles, a urgência de medidas de adaptação é consenso. Em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (11), a diplomata Christiana Figueres, uma das arquitetas do Acordo de Paris, enfatizou que ações de adaptação não são algo acessório nas negociações, e sim uma peça central no tabuleiro. 

“Especialmente quando se fala de países do sul global, que estão sofrendo as consequências mais graves da mudança climática primeiro. Para adaptação também precisamos colocar direitos indígenas, florestas, questões de uso do solo e restauração de áreas degradadas no centro da conversa”, afirmou Figueres.

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Esta reportagem foi produzida por InfoAmazonia, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original aqui.

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