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Alma Preta - Moradores da Vila da Barca denunciam racismo ambiental a Janja e ministros na COP 30

Fernando Assunção - Liderança avalia que as decisões do governo refletem um projeto de precarização das condições de vida com o objetivo de expulsar os moradores de suas terras.

Atualizado em 12/11/2025 às 20:11, por Dal Marcondes.

Favela de palafitas em Vila das Barcas

A Vila das Barcas é uma das maiores favelas de palafitas da América Latina e fica em Belém (PA), onde acontece a COP30. — Patrick Silva/Alma Preta

Autor: Fernando Assunção

Moradores da Vila da Barca denunciaram a autoridades federais práticas de racismo ambiental em seu território nesta terça-feira (11). O diálogo aconteceu no segundo dia da 30ª Conferência do Clima da ONU (COP30), durante a Plenária Mundial das Juventudes.

O encontro, que integrou a agenda da COP, ocorreu no Núcleo de Oficinas Curro Velho, localizado no bairro do Telégrafo, mesmo bairro da comunidade da Vila da Barca, considerada uma das maiores favelas palafitas da América Latina. 

Entre os presentes estavam a primeira-dama Janja Lula da Silva e os ministros Marina Silva, do Meio Ambiente, Márcia Lopes, das Mulheres, Anielle Franco, da Igualdade Racial, Guilherme Boulos, da Secretaria-geral da Presidência da República, e Margareth Menezes, da Cultura, além de representantes de juventudes e movimentos sociais.

Conforme revelado em primeira mão pela Alma Preta em março deste ano, a Vila da Barca não tem saneamento básico adequado, mas recebeu esgoto e entulho das obras da Nova Doca, obra da COP30 na zona nobre de Belém.

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Esta reportagem foi produzida pela Alma Preta, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original aqui.

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