Honduras: Ações para mitigar transbordamentos
Argentina: Primeiro bairro energeticamente eficiente
México: Futuro urbano passa por sustentabilidade
Brasil: Analisados impactos e degradação de sacos plásticos

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HONDURAS – Ações para mitigar transbordamentos

Tegucigalpa, 30 de janeiro de 2012 (Terramérica).- Moradores da Costa de los Amates, uma região de Honduras próxima à fronteira com El Salvador, se preparam para iniciar os trabalhos para enfrentar eficazmente o transbordamento do Rio Goascorán na época do inverno.

Luz Arely Valdés, governadora do departamento de Valle, onde fica Costa de los Amates, disse ao Terramérica que os trabalhos devem se concentrar antes que “comecem as chuvas. Vamos coordenar as comunidades fronteiriças com El Salvador para realizarmos juntos esta iniciativa”.

Cerca de 16 comunidades ficam isoladas quando o rio transborda. Algo semelhante ocorre “do outro lado da fronteira”, disse Luz Arely, ao anunciar uma reunião entre autoridades dos dois países para levantar as coordenadas sobre as quais começarão as obras.

A primeira será dragar e limpar os setores que impedem que a água corra por seu curso normal.

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ARGENTINA – Primeiro bairro energeticamente eficiente

Buenos Aires, 30 de janeiro de 2012 (Terramérica).- Um fórum de organizações sociais, empresas, pesquisadores e governo se propôs criar na Argentina um bairro com cem casas alimentadas com energia solar.

O chamado Projeto 100 já instalou coletores solares em 33 casas do bairro La Perla, na localidade de Moreno, 37 quilômetros a oeste de Buenos Aires, onde não chega o gás natural distribuído por tubulações. Por isso, os moradores têm de comprar esse combustível envasado, por preço muito maior.

O plano avança por iniciativa do Fórum de Moradia Social e Eficiência Energética e busca ser “o primeiro bairro energeticamente eficiente do país”, disse ao Terramérica a coordenadora María Fernanda Miguel.

“O objetivo é incidir na agenda pública para que sejam pensados em conjunto três temas nos quais hoje se trabalha em separado: moradia, energia e sustentabilidade”, acrescentou.

O projeto tem apoio das autoridades municipais de Moreno e é financiado com doações. “Os primeiros resultados mostram que com mínimos custos se reduz em até 50% o consumo de energia doméstica”, assegurou María Fernanda.

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MÉXICO – Futuro urbano passa por sustentabilidade

Cidade do México, 30 de janeiro de 2012 (Terramérica).- A sustentabilidade é decisiva para o futuro das cidades mexicanas, segundo o livro Cidades mexicanas. Desafios em concerto.

“Nos perguntamos até onde as cidades estão capacitadas para enfrentar enormes desafios, como sustentabilidade, serviços públicos, agenda urbana”, disse ao Terramérica o coordenador da obra, Enrique Cabrero.

Apresentado no dia 24 e publicado pelo selo estatal Fundo de Cultura Econômica, o trabalho aborda assuntos como meio ambiente, processos de democratização, segurança e serviços públicos.

Quase 78% dos mais de 112 milhões de mexicanos vivem em áreas urbanas, segundo o Instituto Nacional de Pesquisa e Geografia.

“Uma questão central é se as cidades podem manter a agenda urbana, que não tem sido prioritária”, destacou Enrique, diretor-geral do Centro de Pesquisa e Docência Econômicas.

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BRASIL – Analisados impactos e degradação de sacos plásticos

Rio de Janeiro, Brasil, 30 de janeiro de 2012 (Terramérica).- Estudo do Instituto de Pesquisa Tecnológica de São Paulo (IPT) avaliará os impactos dos sacos plásticos no ambiente tipicamente brasileiro. Atualmente, as estatísticas sobre o tema usadas no país provêm de pesquisas estrangeiras.

Os testes, que simulam condições de abandono de 40 sacos de quatro tipos distintos no meio urbano, começaram em outubro e vão durar um ano. Os resultados permitirão comparar os processos de degradação.

Os sacos usados são de polietileno comum (tradicional), polietileno com adições para degradação, de papel e TNT (retornáveis, feitos de tecido-não-tecido, basicamente de polipropileno).

“Esse trabalho pode servir de base para pesquisas mais profundas. Hoje empregamos dados de experiências feitas na Europa, que podem não representar a realidade brasileira e gerar conclusões equivocadas”, disse ao Terramérica a pesquisadora Mara Lúcia Siqueira Dantas, do Laboratório de Vasilhames e Acondicionamento do IPT.

Artigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação dos Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud), realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde.