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Tecnologias sociais replicáveis

A 8ª edição do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social já anunciou as tecnologias finalistas e, na categoria Juventude, as selecionadas que vão concorrer a fase final do concurso foram criadas e reaplicadas por jovens de Pernambuco, Ceará e Santa Catarina. De Olinda (PE), a finalista “Contos de Ifá” é uma plataforma educativa de jogos de aventura, baseada na cultura afro-brasileira, que utiliza a ferramenta para reconstruir e valorizar as práticas cotidianas e combater o extermínio da juventude negra. Em Fortaleza (CE), os jovens cearenses criaram a tecnologia social “Pirambu Digital”, uma cooperativa que oferece cursos intermediários e avançados em tecnologia da informação, empreendedorismo e protagonismo para jovens com idades entre 18 e 29 anos. A terceira finalista, de Florianópolis (SC), é “Inclusão Digital para Juventude Rural – De olho na terra”. O telecentro, com internet banda larga, foi criado para fortalecer as ações da juventude no campo e em assentamentos da Reforma Agrária. Neste ano, além da Categoria Juventude, o Prêmio tem também outras cinco: Comunidades Tradicionais, Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agrária; Mulheres; Gestores Públicos; Universidades e Instituições de Ensino e Pesquisa; e Tecnologias Sociais para o Meio Urbano. Das 18 finalistas, a iniciativa vencedora de cada categoria vai receber R$ 50 mil e as outras duas finalistas, R$ 25 mil. As tecnologias sociais vencedoras serão conhecidas no dia 10 de novembro, em Brasília, durante o evento de premiação. Todas as iniciativas finalistas e certificadas passaram a integrar o Banco de Tecnologias Sociais (BTS) da Fundação BB, que soma agora um total de 850 iniciativas. O BTS é uma base de dados online que reúne metodologias reconhecidas por promoverem a solução de problemas comuns às diversas comunidades brasileiras. No BTS, as Tecnologias Sociais desenvolvidas por instituições de todo o País podem ser consultadas por tema, entidade executora, público-alvo, região, UF, dentre outros parâmetros de pesquisa. O Prêmio é realizado a cada dois anos e tem como objetivo identificar e difundir tecnologias sociais, que promovam o envolvimento da comunidade, transformação social e possibilidade de serem reaplicadas e implementadas em âmbito local, regional ou nacional. Além disso, as soluções devem ser efetivas nas áreas de alimentação, educação, energia, habitação, meio ambiente, recursos hídricos, renda e saúde. São parceiros da iniciativa a Petrobras, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). (Envolverde)