A Eldorado Brasil, uma das principais produtoras de celulose do mundo, agora adota o controle biológico de insetos-praga em suas florestas de eucalipto no Mato Grosso do Sul, uma área que deve chegar a 250 mil hectares até o fim deste ano. A estratégia de usar inimigos naturais para combater infestações está em linha com a gestão sustentável de negócios, defendida pela companhia. Essas técnicas de controle oferecem uma série de vantagens, pois reduzem a população de insetos-pragas ao mesmo tempo em que ajudam a reestabelecer o equilíbrio ambiental. Além disso, diminuem a necessidade de aplicações de defensivos agrícolas que podem ser potencialmente tóxicos ao homem e à natureza. “Em um ambiente equilibrado a ocorrência de surtos de insetos-praga é menos provável. Sendo assim não há necessidade de gastos com operações de controle e muito menos perda de produtividade causada por danos provocados pelo insetos-praga”, afirma Sharlles Dias, coordenador de Nutrição e Manejo da Eldorado. Os controladores biológicos podem ser de três tipos. Os parasitoides, que parasitam outros insetos, impedindo seu desenvolvimento, como vespas que atacam lagartas desfolhadoras. Os predadores que buscam e se alimentam de outros insetos, como percevejos que se alimentam de lagartas. E, finalmente, patógenos, organismos que se multiplicam no organismo do seu hospedeiro, podendo causar infecções e outras complicações, com a o inseticida biológico a partir da bactéria Bt. Os agentes de controle foram fornecidos à Eldorado pelo Ipef (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais), por meio do Protef (Programa Cooperativo sobre Proteção Florestal). Mas já está em implantação na empresa um laboratório de criação de inimigos naturais. (#Envolverde)
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