Ambiente

Fundação Príncipe Albert II de Mônaco apoia Instituto Terra na recuperação de nascentes do Rio Doce

Com a parceria, Programa Olhos D’Agua vai proteger mais 85 nascentes na área da bacia, em Baixo Guandu (ES) e em Aimorés (MG)

Por Redação da Envolverde*

Um total de 85 nascentes de rios afluentes do Rio Doce começam a ser isoladas a partir deste mês de fevereiro. As ações fazem parte do Programa Olhos D’Água do Instituto Terra, que com o apoio da Fundação Príncipe Albert II de Mônaco vão beneficiar diretamente 32 produtores rurais localizados nas micro-bacias dos rios Guandu e Mutum, no município de Baixo Guandu-ES, e do rio Capim, em Aimorés-MG.

Além das ações de cercamento e do plantio de mudas com espécies nativas de Mata Atlântica (quando houver necessidade), o programa prevê a instalação de uma fossa séptica biodigestora – de tecnologia da Embrapa – em cada unidade rural atendida, com o objetivo de evitar a contaminação do solo e do lençol freático pelo esgoto doméstico não tratado.

Também faz parte do programa a realização de um estudo para medir os ganhos obtidos em termos de qualidade e quantidade de água nas nascentes recuperadas. Todas essas ações devem ser concluídas até janeiro de 2018.

Esta é a segunda vez que a Fundação Príncipe Albert II de Mônaco destina recursos para o Programa Olhos D’Água do Instituto Terra. Na primeira vez foram contempladas 50 nascentes localizadas no município de Aimorés-MG (na micro-bacia do Rio Capim, afluente do Rio Doce), que desde 2014 estão protegidas e garantindo oferta de água para abastecimento das propriedades rurais atendidas, mesmo em períodos de seca.

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