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BM&FBOVESPA realiza o lançamento do processo ISE 2017/2018

Ciclo longo de revisão do questionário iniciará com workshops de 22 a 24 de março.

Por Redação da Envolverde –

São Paulo, 09 de março de 2017 – A BM&FBOVESPA realizou, hoje, o lançamento do processo 2017/2018 do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). No evento, foram apresentados o Calendário de atividades 2017, as novidades do processo para o ano e a pauta e a metodologia do ciclo de revisão do questionário para 2017/2018.

Uma das novidades do processo anunciadas para este ano é o aprimoramento desenvolvido para a ferramenta de transparência para acesso às respostas das empresas da carteira, por perguntas. Com o novo recurso, os usuários podem agora selecionar e comparar lado a lado as empresas cujas respostas desejam visualizar.

Já o ciclo de revisão do questionário do ISE para 2017/2018 iniciará com workshops no período de 22 a 24 de março. Neste ano, além da revisão das perguntas existentes para a versão 2017 do questionário, também serão discutidos temas emergentes e de grande relevância para orientar a agenda das empresas e investidores em relação à sustentabilidade nos próximos anos. A discussão desses temas será cumulativa, começando com uma consulta pública nas próximas semanas, e prosseguindo ao longo do ano, para que, em 2018, seja apresentada uma versão mais profundamente revisada do questionário.

No evento, também foi anunciado, para abril, o lançamento do Diagnóstico Base ISE (DBI), promovido no contexto da iniciativa Vem Pra Bolsa!. Por ele, as empresas de capital fechado poderão utilizar o sistema desenvolvido para a categoria Simulado do ISE para realizar seu autodiagnostico de sustentabilidade. O objetivo é proporcionar também às empresas de capital fechado o acesso ao questionário adaptado para elas e aos conhecimentos acumulados nos processos seletivos do ISE.

Foto: Shutterstock

 

Sobre o ISE

· O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) foi criado em 2005, sendo o quarto do tipo no mundo (1º: Nova Iorque; 2º: Londres; 3: Johanesburgo).
· Seus objetivos são atuar como indutor de boas práticas no meio empresarial brasileiro e ser uma referência para o investimento socialmente responsável.
· O ISE reflete o retorno médio de uma carteira teórica de ações de empresas de capital aberto e listadas na BM&FBOVESPA com as melhores práticas em sustentabilidade.
· Seu desenho metodológico é de responsabilidade do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da FGV-EAESP e tem por base um questionário com sete dimensões: Ambiental, Social, Econômico-Financeira, Governança Corporativa, Geral, Natureza do Produto e Mudanças Climáticas. A avaliação das empresas é feita em dois âmbitos: quantitativo (respostas do questionário) e qualitativo (envio de documentos comprobatórios de forma amostral).
· O índice é calculado pela BM&FBOVESPA em tempo real ao longo do pregão, considerando os preços dos últimos negócios efetuados no mercado à vista. São convidadas a participar do processo as empresas que detém as 200 ações mais negociadas no pregão em termos de liquidez.
· O ISE conta com uma opção ao investidor atento a esta agenda. Trata-se do ETF ISUS11 (fundo de índice), listado em 31/10/2011. Os fundos de índices, conhecidos no mundo todo como ETFs (Exchange Traded Funds), são espelhados em índices e suas cotas são negociadas em Bolsa da mesma forma que as ações.
· O mais alto nível de governança do ISE é o CISE – Conselho Deliberativo do ISE, presidido pela BM&FBOVESPA, e composto por mais 10 entidades: Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) – vice-presidente do CISE, Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Grupo de Institutos Fundações e Empresas (GIFE), Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON), Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, International Finance Corporation (IFC), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e Ministério do Meio Ambiente.

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