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COMÉRCIO: Emirados e China revisam suas relações bilaterais

BEIJING, 19 de julho (WAM) – O ministro dos Emirados Árabes Unidos, Sultan Ahmed al Jaber se reuniu com o ministro do Exterior da China, Wang Yi, para discutir como melhorar as relações políticas, sociais, econômicas e comerciais entre os dois países.

“Os Emirados estão empenhados em fazer vários esforços para combater o extremismo e o terrorismo em toda a região e além”, disse Al Jaber.

“A mais recente decisão da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Barein de boicotar o Qatar demonstra o nosso firme compromisso com a paz, a segurança, a tolerância, a estabilidade e a prosperidade”, disse ele.

“Estamos à procura de soluções permanentes, sustentáveis ​​e diplomáticas para aderir aos acordos de Riad de 2013 e 2014”, disse ele.

“Até agora o Qatar não tem mantido nem seguido a promessa feita neste sentido, para realmente colocar um fim ao extremismo e ao terrorismo e para reconstruir a fé e a confiança com seus parceiros do Conselho de Cooperação do Golfo”, lamentou.

Os ministros também conversaram sobre continuar o desenvolvimento das já fortes relações econômicas entre os dois países a partir da iniciativa Faixa e Rota da Seda da China.

“No ponto pivô entre a Ásia, Europa e África, os Emirados tem uma localização ideal como centro logístico capaz de facilitar o comércio d as economias ao longo da Faixa e Rota da Seda”, disse ele.

China e Emirados compartilham as mesmas ideias centrais no que diz respeito à conexão entre o comércio, parceria, paz e prosperidade.

Essas ideias vão mais além dos princípios estabelecidos para ações concretas, melhor expressadas em seu forte comércio bilateral, que aumentou dramaticamente, quase 800 vezes nas últimas três décadas, desde que as relações formais foram estabelecidos, passando de 63 milhões ao ano, em 1984, para mais de 50 milhões, em 2016.

Além disso, cerca de 60 por cento do comércio da China passa pelos Emirados, de onde se reexporta para a África e Europa. (Envolverde)