Primeira Mostra Cine Forest apresenta documentários com trabalho de instituições socioambientais. Destaque é filme inédito sobre os Jogos Indígenas de Cuiabá, selecionado para festivais internacionais.

mostra2

 

O I Cine Forest Socioambiental exibirá três produções inéditas, ainda não divulgadas na internet, além de outras seis que já circulam na rede. Duas delas são novas, recém produzidas para as ONGs IEB e IPAM e a terceira é um documentário sobre os Jogos Indígenas de Cuiabá, selecionado para festivais internacionais como o CineTrofa – Portugal, Festival Internacional da Nicarágua e para o FilmAmbiente no Rio de Janeiro. A sessão conta com a parceria do Cineclube INCA e acontecerá no dia 08 de julho no MISC.

A produtora Forest Comunicação atua desde 2011 em Mato Grosso e já realizou 24 produções, todas voltadas para a temática socioambiental. “Nossa missão é oferecer ferramentas para que as organizações possam comunicar sua visão de sustentabilidade, gerando debate com a sociedade”, diz a produtora executiva Amanda Fernandes.

As produções audiovisuais têm como intenção compartilhar histórias de projetos e organizações que, de algum modo, provocam mudanças positivas na sociedade. “Trabalhar com a pauta socioambiental é um aprendizado infinito. Trata-se de um tema vasto, com novidades constantes e cheio de interpretações. Onosso trabalhoé conciliar um pouco essas diversas visões através de filmes que reflitam a diversidade de olhares sobre o tema”, afirma o documentarista Thiago Foresti.

A ideia da mostra vai de encontro com os propósitos do recém lançado Cineclube INCA, que visa estimular a produção de filmes e vídeos de ficção, documentários, e fomentar eventos, como o Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, no qual a Forest Comunicação ganhou três prêmios em sua última edição. “O audiovisual no estado está em fase de renascimento com várias produções sendo lançadas, o que é super importante para mostrar a cultura de um povo”, diz Amanda Fernandes. Além de promover a causa socioambiental, a Forest tem ajudado a divulgar o nome de profissionais do audiovisual de Mato Grosso.

Os filmes da mostra foram rodados entre 2014 e 2015, não apenas em Cuiabá, mas em várias outras cidades de Mato Grosso, Amazonas, Pará e Tocantins, lugares que, de acordo com Fernandes, estão tão longe da capital geograficamente, mas ao mesmo tempo tão próximo culturalmente. “Queremos mostras aspectos importantes como o pertencimento e a identidade. Esperamos, com nosso cinema, resgatar dentro das pessoas algo que possa estar apagado e trazer a conexão do ser humano com a sua essência”, conta ela.

Programação:
• Ikuyapá – Os Jogos Indígenas na Terra dos Boes (inédito, 2014, 20’00”)
• Alta Floresta – município em busca de sustentabilidade (2015, animação,3’02”)
• Rede Peixe – Pesca Artesanal no Norte do Tocantins (2015, 11’32”)
• Reservas Ituxi e Médio Purus – O desafio da gestão participativa (inédito, 2015, 11’13)
• Programa de Educação Ambiental – ONF Brasil (2014, 6’16”)
• Pecuária Intensiva: Novo Paradigma de Produção da Amazônia (2014, 7’49”)
• O desafio do PRONAF na Amazônia (inédito, 2015, 08’55’’)
• Cotriguaçu Sempre Verde – Projeto ambiental no arco do desmatamento na Amazônia (2015, 7’08”)
• Pedagogia Waldorf – O primeiro setênio do Colégio Brasilis (2014, 11’26”)

Serviço:

Quando: 08/07/2015, à partir 19h30.

Onde: Museu da Imagem e do Som de Cuiabá

Entrada Franca.